terça-feira, 25 de outubro de 2011

O que é ministério de intercessão?

Ministério de Intercessão

"A Intercessão é uma oração de pedido que nos conforma perfeitamente com a oração de Jesus. Interceder é pedir, suplicar em favor de outro. Desde Abraão, é próprio de um coração que está em consonância com a misericórdia de Deus”. (Catecismo nº 2634,2635)
A palavra INTERCESSÃO, em si, quer dizer: a ação de “por-se entre”. O intercessor é aquele que se engaja numa batalha espiritual em favor das necessidades de alguém, de algum grupo, família, país, paróquia, etc.
Pelo Batismo Sacramental nos tornamos filhos adotivos de Deus e participamos do mesmo munus Sacerdotal, Profético e Real de Nosso Senhor Jesus Cristo, conquistados por meio de sua Paixão, Morte e Ressurreição (cf. 1 Pd 2,1-9). Portanto, antes de tornar-se um ministério, ser intercessor é viver a graça santificante recebida no batismo pelo qual somos inseridos no corpo místico de Cristo (a Igreja).
Jesus possui um sacerdócio eterno! “É por isso que lhe é possível levar a termo a salvação daqueles que por ele vão a Deus, porque vive sempre para interceder em seu favor” (Hb 7,25).
Jesus intercedeu por nós com a vida para que nós vencêssemos a morte! (Heb 9,11-14)
Para cumprirmos o mandato de Jesus, ele derrama sobre nós seu Espírito Santo, condição indispensável para a missão que nos capacita e nos une a Ele. (cf. Jo 14,16-17.25-26;15, 26-27;17,7ss; Rom 8,26).
Devemos levar todos os participantes dos grupos de oração, a assumirem sua graça batismal, intercedendo em todo o momento, nas suas orações pessoais, e principalmente participando da missa, a mais perfeita intercessão.
Na Renovação Carismática Católica pela vivência da Efusão do Espírito Santo, o Senhor suscita ainda o carisma da intercessão, ou seja, participantes discernidos no grupo de oração (pelo núcleo), que se identificam mais intensamente com as dificuldades, doenças e problemas das pessoas do grupo e da humanidade. Ao exercerem o ministério de intercessão, pelo exercício dos carismas, e na escuta do Senhor, eles louvam, intercedem e clamam em equipe por essas tristes realidades e “brechas”, conseqüências do pecado!
Para tanto, o intercessor deve tomar certas atitudes diariamente para que seu ministério vá se conformando à vontade de Deus:
1-Arrepender-se (ser quebrantado): O intercessor quebrantado, é aquele que constantemente examina sua consciência (cf. 1 Tim 1,5), buscando reconhecer suas fraquezas, limitações e quedas pessoais.
A confissão dos pecados faz com que o intercessor possa apresentar-se diante do Senhor de mãos limpas e coração puro, como um canal desobstruído à sua graça (cf. Sl 31,5-6).
2-Ser Liberto: O intercessor precisa libertar-se de tudo que impede sua comunhão com a Santíssima Trindade. Não há como se libertar do “homem velho” sem antes ser quebrantado. A libertação operada pelo Senhor Jesus Cristo permite ao intercessor relacionar-se com Deus e deixar que o Espírito Santo venha em auxílio às suas fraquezas (cf. Rom 8,26-27).
O processo de libertação deve gerar arrependimento e a confissão dos pecados restaurando a mente (cf. Rm 12,2), a vontade (cf. Gl 2,20) e as emoções (Hb 12,25) do intercessor.
3-Ser Adorador: Todo intercessor deve ser antes um adorador (cf. Jo 4,23-24). Ter um coração adorador para estar constantemente diante do trono de Deus (cf. Ap 4,8c-11). O ADORADOR INTERCESSOR toma consciência de que quem venceu inimigo é o Senhor Jesus, portanto é Diante Dele que receberá as armas da vitória!
Ser um Adorador é estar mesmo que seja no seu quarto; na presença do Rei. Após dialogar com Ele, prostrar-se e apenas contemplá-lo.
4-Ser Guerreiro: Qual intercessor que não enfrenta batalhas? Porém sabemos que Cristo é o vencedor da guerra. O intercessor não guerreia por si mesmo, sozinho ou na equipe de intercessão, é o General Jesus Cristo quem o(s) convoca(m) para a batalha e lhe(s) garante(m) a vitória!
O intercessor guerreiro, como soldado combatente, deve revestir-se diariamente da armadura de Deus (cf. Ef 6,10-17), não como uma “fórmula mágica”, mas tomando posse de cada peça da armadura que for revestindo.
Essas são apenas algumas atitudes que o intercessor deve tomar, porém na oração pessoal o Espírito Santo poderá revelar-lhe outras.
Encontra-se disponível na RCC um vasto material de formação para o ministério (03 apostilas lançadas pela Escola Paulo Apóstolo, livros de formação, etc.), mas a principal formação do intercessor está contida na Palavra de Deus, pois é por intermédio dela que mantemos desperta a memória do Senhor (cf. Is 62,6-7) e recordamos-lhe suas promessas.
Também mensalmente disponibilizamos a rede de intercessão (disponível neste site), que visa dar orientações aos intercessores e colocá-los em unidade e concórdia nas intenções de oração. Para esse ano estamos divulgando uma grande campanha nacional de intercessão chamada LEVANTA BRASIL! (busque informar-se com os coordenadores da renovação de sua diocese).

Vicente Gomes de Souza Neto
Coordenador Nacional do Ministério de Intercessão na RCC

Fonte: RCC BRASIL

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Formação Bíblica

caÒ  Inspiração;
Ò  Origem e formação da bíblia;
Ò  A tradição oral e escrita;
Ò  O magistério da Igreja
Ò  Inspiração Divina da Sagrada Escritura: Na redação dos livros sagrados, Deus escolheu homens,dos quais se serviu fazendo-os usar suas próprias faculdades e capacidades, a fim de que, agindo Ele próprio neles e por eles, escrevessem, tudo e só aquilo que Ele próprio quisesse.
Procurou-se ver na historia da igreja, desde dos cristão primitivos até aquela época, quais os livros que durante os séculos sempre foram lidos nas igrejas e, baseada no consenso, ela constitui o cânon. A tradição antiga é a mais fidedigna, pois esta mais próxima dos tempos apostólicos
“Nem tudo é de Deus e nem tudo é do homem, mas as idéias são de Deus e as palavras são do homem.”

(Cardeal Franzelin)
Origem e Formação da Bíblia:  A bíblia foi gestada a partir do êxodo do Egito e dada a luz no tempo do exílio da Babilônia. A gestação no coração do povo começou com Moisés, por volta de 1200 a.C.
O nascimento da bíblia situa-se logo depois do exílio babilônico, por volta de 450 aC. Naquela circunstância, os judeus tantos exilados como remanescentes, conseguiram em forma de livro sua memória de “povo eleito de Deus”.
Magistério da Igreja: A sagrada tradição e a sagrada escritura constituem um só depósito sagrado da palavra de Deus, confiado á Igreja; mantendo-se fiel a este depósito, todo o povo santo, unindo aos seus pastores, persevera assiduamente na doutrina dos apóstolos, na união fraterna, na fração do pão e nas orações (At. 2,42ss), de tal modo que, conservando, praticando e professando a fé transmitida, haja singular unidade de espírito entre os pastores e os fiéis.
 Interpretação da sagrada escritura: A sagrada escritura deve ser lida e interpretada com a ajuda do mesmo Espírito Santo que levou a sua redação, devemos atender a unidade de toda escritura, tendo em conta a tradição viva de toda a igreja e a analogia da fé.



A Bíblia Sagrada
O Antigo Testamento
Ò  Pentateuco;
Ò  Livros Proféticos;
Ò  Livros Poéticos e Sapienciais;
O Novo Testamento
Ò  Evangelhos;
Ò  Atos dos Apóstolos;
Ò  Epistolas de São Paulo;
Ò  Epistolas Católicas.
Ò  Apocalipse
Antigo Testamento:  A economia do AT estava ordenada principalmente para preparar a vinda de Cristo, redentor de todos, e de seu Reino messiânico para anunciá-lo profeticamente (Lc. 24,44;Jo 5,39; 1Pe 1,10) e da-la  a conhecer através de varias figuras.
O Pentateuco (Lei ou Torá)
São cinco Livros: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.
Gênesis – Dividi-se em duas partes.
1ª (1-11) – Narra a historia primitiva, retoma a origem do mundo e estende-se sua perspectiva na humanidade inteira. Relata a criação do universo e do homem, a queda original (pecado) e suas conseqüências.
2ª (12-50) – historia dos patriarcas, ela recorda a figura dos grandes ascentrais, Abraão homem de fé, cuja obediência é recompensada por Deus. O Gênesis forma um todo completo.

Livro do Êxodo – Dois temas principais:
A libertação do Egito (1-15);
e a aliança no Monte Sinai (19,1-40)
Leviticos  - De caráter Legislativo
Interrompe a narração dos acontecimento. Contem um cerimonial de sacrifícios.
(1-7) O Cerimonial de investidura dos sacerdotes, aplicado a Aarão e a seus filhos (8-10);
(11-15) Normas referentes a puros e impuros;
(17-26) Lei da santidade, que inclui um calendário litúrgico(23) e se encerra com as benção e maldições(26);
(27) Determina as condições de resgate das pessoas, e dos bens consagrados a Javé.
Números – Retoma o tema da macha pelo deserto.
A partida do Sinai é preparada por um recenseamento do povo (1-4) e pelas grande ofertas feitas para a dedicação da tenda de reunião (7). Após a celebração da 2ª páscoa, os Israelitas deixam a montanha santa (9-10) e chegam depois em varia etapas, a Cades, de onde fazem uma tentativa frustrada de penetrar em Canaã pelo sul (11-14).
Livros Prófeticos
Profetas anteriores
Ò  Josué;
Ò  Juizes;
Ò  Rute;
Ò  I e II Samuel;
Ò  I e II Reis ;
Profetas  Posteriores
Ò  Isaias, Jeremias, Lamentações, Baruc, Ezequiel, Oséias, Joel, Amós, Daniel, Abdias,Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias.
Livros Históricos
Na bíblia hebraica, os livros de Josué, dos Juizes, de Samuel e dos Reis são chamados de “Profetas anteriores” , em contra posição aos “Profetas posteriores”: Isaias, Jeremias, Ezequiel e os doze profetas Menores.
Históricos” tem por tema principal as relações de Israel com Iahweh, sua fidelidade ou infidelidade, sobretudo infidelidade a palavra de Deus , cujos porta-vozes são os profetas.